Por que não gritar crianças e conseqüências de fazê -lo
Olá, queridos leitores do Parabebé! Hoje vamos falar sobre um assunto muito importante e que pode gerar muita polêmica: gritar com crianças. Se você é mãe, pai, tia, tio, avó ou avô, certamente já deve ter presenciado ou até mesmo praticado essa ação em algum momento. Mas você já parou para pensar nas consequências que isso pode trazer para a criança e para o relacionamento familiar?
Em muitas famílias, os gritos são ouvidos dentro da família. Esses gritos de pais e mães nada mais são do que a frustração e a falta de gestão de emoções. Dada a impotência de não saber como gerenciar melhor a situação conflitiva que eles encontram, eles recorrem, em uma tentativa desesperada de controlar a situação, que as crianças prestam atenção às ordens que lhes dão.
Mas afinal, por que não gritar com as crianças? Quais são as consequências de fazer isso? Neste artigo, vamos abordar essas questões e trazer informações importantes para que você entenda a importância de controlar suas emoções e encontrar alternativas mais saudáveis para lidar com as situações difíceis na educação dos filhos.
O que é gritar com as crianças?
Antes de mais nada, é importante definirmos o que é gritar com as crianças. Gritar é elevar o tom de voz, falar de forma agressiva e exaltada. É uma forma de comunicação que pode ser usada para expressar raiva, frustração ou medo. No entanto, quando esse comportamento é direcionado às crianças, pode ser considerado uma forma de violência emocional.
Muitos pais podem acreditar que gritar com os filhos é uma forma de educá-los e mostrar quem está no comando. No entanto, é preciso ter em mente que esse tipo de comportamento pode ter consequências graves para a criança, tanto no presente quanto no futuro.
Quais são as consequências de gritar com as crianças?
As consequências de gritar com as crianças podem ser divididas em três categorias: emocionais, comportamentais e físicas.
Consequências emocionais
O primeiro impacto que os gritos podem causar nas crianças é emocional. Ao serem expostas a uma situação de gritos, as crianças podem sentir medo, angústia, insegurança e até mesmo vergonha. Elas podem se sentir diminuídas e acreditar que não são boas o suficiente para os pais. Isso pode afetar diretamente a autoestima e a confiança da criança.
Além disso, os gritos podem gerar um sentimento de raiva e revolta na criança, que pode se manifestar de forma agressiva ou até mesmo se tornar uma pessoa agressiva no futuro. A criança pode começar a acreditar que a violência é uma forma aceitável de resolver conflitos e aprender a gritar como forma de comunicação.
Consequências comportamentais
As consequências comportamentais dos gritos podem ser observadas no dia a dia da criança. Ela pode se tornar agressiva, rebelde, desobediente e até mesmo desenvolver problemas de comportamento como mentir, roubar ou se isolar. Isso porque a criança não sabe como lidar com a raiva e a frustração e acaba descontando esses sentimentos de forma inadequada.
Além disso, as crianças que são constantemente expostas a gritos podem apresentar dificuldades de aprendizagem, falta de concentração e baixo rendimento escolar. Isso porque elas ficam constantemente estressadas e ansiosas, o que afeta diretamente o seu desempenho cognitivo.
Consequências físicas
Por fim, os gritos também podem ter consequências físicas para as crianças. Elas podem desenvolver problemas de saúde como dores de cabeça, problemas gastrointestinais, insônia e até mesmo distúrbios alimentares. Isso acontece porque a criança fica constantemente estressada e isso afeta diretamente o seu sistema nervoso e imunológico.
Como lidar com as emoções e evitar os gritos?
Agora que você já entendeu as consequências de gritar com as crianças, é importante buscar alternativas para lidar com as emoções e evitar esse tipo de comportamento. Confira algumas dicas que podem te ajudar nesse processo:
- Identifique suas emoções: antes de gritar com a criança, pare e reflita sobre o que está sentindo. Identifique a emoção que está por trás do seu comportamento e tente controlá-la antes de falar com a criança.
- Respire fundo: quando sentir que está prestes a gritar, respire fundo e conte até dez. Isso ajuda a acalmar os ânimos e a pensar com mais clareza antes de agir.
- Converse com a criança: em vez de gritar, converse com a criança de forma calma e respeitosa. Explique o que está acontecendo e busque entender o que ela está sentindo.
- Busque ajuda: se você está constantemente gritando com as crianças e não consegue controlar suas emoções, busque ajuda de um profissional. A terapia pode ser uma ótima ferramenta para aprender a lidar com as emoções e encontrar alternativas mais saudáveis para a educação dos filhos.
O que fazer quando acontecer?
É importante lembrar que somos humanos e, às vezes, podemos falhar e acabar gritando com as crianças. Quando isso acontecer, é importante se desculpar e conversar com a criança sobre o que aconteceu. Explique que gritar não é uma forma adequada de se comunicar e que você está trabalhando para mudar esse comportamento.
Além disso, é importante que os pais sejam um exemplo para as crianças. Se você quer que seu filho não grite, é preciso dar o exemplo e não gritar com ele. É importante lembrar que a criança aprende muito mais com as nossas ações do que com as nossas palavras.
Conclusão
Em resumo, gritar com as crianças pode ter consequências graves para a saúde emocional, comportamental e física dos pequenos. Por isso, é importante que os pais busquem alternativas mais saudáveis para lidar com as emoções e ensinar as crianças a fazerem o mesmo. Lembre-se sempre de que a comunicação respeitosa e amorosa é a chave para uma relação saudável e feliz com seus filhos.
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